Barreiras: Banco do Brasil apresenta para produtores do Oeste da Bahia a Linha Pré-custeio safra 2017/18
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Foi realizado na manhã de hoje, 03, no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Barreiras, Oeste da Bahia, encontro entre diretores do alto escalão do Banco do Brasil, produtores rurais, clientes, entidades de classes, revendas de máquinas e equipamentos, associações, assistências técnicas e lideranças locais para apresentação da linha de Pré-custeio Safra 2017/18, lançado em Brasília/DF, no último dia 19 de janeiro.

Texto e fotos Eduardo Lena

Foi realizado na manhã de hoje, 03, no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em Barreiras, Oeste da Bahia, encontro entre diretores do alto escalão do Banco do Brasil, produtores rurais, clientes, entidades de classes, revendas de máquinas e equipamentos, associações, assistências técnicas e lideranças locais para apresentação da linha de Pré-custeio Safra 2017/18, lançado em Brasília/DF, no último dia 19 de janeiro.

O Banco do Brasil realizará mais de mil eventos pelo país para divulgar a linha de Pré-custeio e a região Oeste da Bahia foi a primeira zona produtora do país a receber o evento.

Em uma semana, o Banco do Brasil recebeu mais de 500 propostas de agricultores da região, com potencial de R$ 300 milhões em negócios, sendo que a instituição já liberou R$ 17 milhões aos produtores rurais para a aquisição antecipada de insumos – o pré-custeio. A linha disponibiliza R$ 12 bilhões aos produtores brasileiros para contratações até 30 de junho.

Os recursos estão disponíveis aos médios produtores, no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio aos Médios Produtores Rurais) com taxas de 8,5% a.a., até o teto de R$ 1,5 milhão. Os demais produtores rurais acessam o crédito com encargos de 9,5% a.a. até o teto de R$ 3 milhões, descontados os valores de recursos controlados já contratados no semestre anterior.

A antecipação dos financiamentos de custeio para as culturas da safra de verão 2017/18, a exemplo de soja, milho, arroz e café, permite melhores condições aos produtores para o planejamento de suas compras junto aos fornecedores e contribui para o incremento das vendas de sementes, fertilizantes e defensivos, proporcionando maior rentabilidade aos empreendimentos e produzindo reflexos positivos em toda a cadeia produtiva.

Outra opção é a linha de investimento Investe Agro com recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), na qual podem ser financiados: máquinas, inclusive aquelas enquadradas na “linha amarela” (retroescavadeira, pá carregadeira), veículos de carga, animais, benfeitorias, formação ou reforma de pastagens, dentre outros itens. A taxa de juros varia de 11,25% a 12,75% a.a., o prazo de reembolso é de até 60 meses com um ano de carência, podendo ser financiado até 100% do valor do projeto.

Segundo registros do balanço do Banco do Brasil, a instituição já aplicou, até setembro de 2016, em torno de R$ 179 bilhões no agronegócio, o que representa 60,9% dos recursos destinados a produção de alimentos no Brasil.

De acordo com Marco Túlio Costa, diretor de agronegócio do Banco do Brasil, o agronegócio brasileiro é um dos principais setores responsáveis por manter superavitária a balança comercial do país nos últimos 15 anos. “O Banco do Brasil por missão fortalecer cada vez mais o segmento e por isso estamos aqui, no celeiro agrícola e a onde acontece o agronegócio do Estado da Bahia. Em função disso a instituição vai incentivar o crédito e toda a consultoria necessária para que essa produção e o crescimento regional possa ser cada vez maior”, disse Marco Túlio.

Dados sobre a produção de grãos no Brasil estimam que o país deva colher algo em torno de 215,1 milhões de toneladas. Enquanto a área plantada neste período apresentou um aumento de 59,7%, a produtividade ultrapassou os 271%, demonstrando a alta tecnologia empregada e o profissionalismo empregado nas lavouras brasileiras.

Atualmente o Brasil está nos primeiros lugares em produção e exportação de produtos agrícolas. No setor de suco de laranja, o país é o maior produtor, maior exportado e responsável por 73,4% do comércio mundial. Na produção de açúcar o país também domina o mercado mundial. Somos o maior produtor e o maior exportador, e dominamos 46,9% do mercado mundial. No complexo soja também não ficamos para trás. Somos o segundo maior produtor mundial, o maior exportador e representamos 42,2% do mercado mundial. A matriz produtiva da carne de frango também é destaque no mundo. Somos o maior produtor e exportador desta commoditie e somos responsáveis por 38% do que é comercializado no mundo. O mesmo vale para outros produtos. Café: 1º em produção e exportação, com 27,3% do mercado mundial. Carne bovina somos 2º em produção e comercialização e detemos 19,2% do mercado. Milho somos 3º em produção e comercialização e representamos 14,7 do mercado mundial. No algodão somos o 5º em produção, 2º em comercialização e abocanhamos 12% do competitivo mercado desta commoditie.

Jornal Nova Fronteira