Ascom Ufob

De um lado, lobo-guará,  veado-virá, tamanduá-bandeira e macaco bugio. Do outro, arara canindé, dezenas de borboletas, sapos e aranhas. Não, você não está num zoológico. Tampouco no meio do mato. Estes e outros animais, devidamente empalhados, fazem parte do acervo do Museu de Ciências do Cerrado Nordestino da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), em Barreiras. Nesta sexta-feira, 20, às 9h30, ele reabre as suas portas ao público.

As visitas ao Museu, localizado no prédio da Biblioteca Central do campus Reitor Edgard Santos, são previamente agendadas e guiadas por monitores treinados – estudantes do curso de Ciências Biológicas, voluntários ou bolsistas. É permitido o ingresso de grupos de, no máximo, 15 pessoas, por vez. A entrada é gratuita.

O Museu

Criado em 2009, reúne espécies da fauna do cerrado nordestino e de outros biomas brasileiros. Elas foram doadas, após a morte, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, Ibama, de zoológicos, de particulares, de criadores registrados e regularizados pelo órgão competente e de apreensões de restos de cadáveres recolhidos de rodovias da região.

O trabalho de preparação das amostras dos animais é realizado por estudantes das disciplinas de Anatomia, Fisiologia, Entomologia e Zoologia, do curso de Ciências Biológicas, e de Diversidade de Invertebrados, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da UFOB, sob a coordenação das professoras Daniéla Calado e Rosana Marques.

Os invertebrados são preparados de diferentes formas, a depender das características do grupo taxonômico, enquanto os de animais vertebrados seguem técnicas usuais de laboratórios, tais como osteotécnica, diafanização óssea, parafinização, injeção de resinas, injeção de vinilite, taxidermia pele cheia e taxidermia de pele esticada.

O agendamento de visitas pode ser feito pelo e-mail: museucerrado.ufob@gmail.com.