Amor de mãe!
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Quando nós olhamos um bebê recém-nascido, percebemos que ele está desamparado, totalmente dependente da mãe. Ela precisa alimentá-lo, aquecê-lo e protegê-lo. Por meio de gritos, expressão corporal, mímicas de sofrimento, o bebê solicita atenção do adulto. Nisso, percebemos que a fragilidade e o desamparo são ocasiões em que se busca, acima de tudo, ser amado. Desde o início da vida lutamos para existir.

Padre Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br

Quando nós olhamos um bebê recém-nascido, percebemos que ele está desamparado, totalmente dependente da mãe. Ela precisa alimentá-lo, aquecê-lo e protegê-lo. Por meio de gritos, expressão corporal, mímicas de sofrimento, o bebê solicita atenção do adulto. Nisso, percebemos que a fragilidade e o desamparo são ocasiões em que se busca, acima de tudo, ser amado. Desde o início da vida lutamos para existir. Eu e você enfrentamos uma batalha inicial, quando, entre milhões de espermatozoides, nós chegamos e fecundamos o óvulo. Se tivesse sido outro a chegar, não seria eu, mas sim outra pessoa. Esse é o milagre e a beleza da vida.

A vida exige permanente superação. Nascemos e crescemos lutando pela sobrevivência. Nossa fragilidade e desamparo pedem cuidado. O carinho que o bebê recebe, especialmente da mãe, é a primeira forma de amor. Essa atenção e cuidado necessários com a vida, nos acompanha ao longo dos anos, até o fim. Todos somos carentes de amor e a necessidade de sermos amados nunca nos abandona.
Quando pensamos no amor de mãe, lembramos da ternura de Deus. Ele é a fonte que nutre o coração das mães. As mães tem amor gratuito, desinteressado. Amam o filho porque sua natureza, a dinâmica do seu amor é simplesmente amar. Deus também é assim.

O papa João Paulo I, ficou apenas um mês no pontificado, antes de João Paulo II, mas nos transmitiu uma palavra muito importante. Com seu sorriso radiante e sua bondade nos disse que Deus é pai e mãe. Foi uma palavra muito importante naquele tempo. Ela nos traduz a grandeza do amor de Deus, aproximando o nosso sentimento daquilo que significa a mãe para nós. Nos ajudou a entender melhor a natureza do amor de Deus.

Deus ama os seus filhos como são. As mães amam seus filhos não porque eles se tornaram graduados nas universidades. As mães amam porque é próprio do seu coração amar, querer o bem, cuidar, dar atenção, ver crescer e acompanhar pela vida. A mãe está lá acenando, seja na primeira aula de natação ou na entrega do prêmio Nobel, seja na alegria ou no sofrimento. Para as mães tanto faz, o amor não muda, continua sempre o mesmo. Elas nos dão a certeza de que independentemente do modo como vivemos ou das atitudes que temos, das decisões que tomamos, seu amor sobreviverá para sempre. Por isso, o amor de mãe é o que mais revela o amor de Deus. Sejamos gratos, abracemos, beijemos e festejemos com nossas mães, no seu dia de forma especial, mas sempre que pudermos.

Jornal Nova Fronteira