Aiba realiza rodada de negociação entre produtor rural e Caixa Econômica Federal
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Os produtores rurais prejudicados pela seca que castigou o oeste da Bahia já estão de olho na próxima safra. O plantio 2016/17 só começa em outubro, mas a categoria quer garantir que os investimentos na região serão mantidos. Pensando nisso, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) realizou, na última terça-feira, 03,

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Ascom Aiba

Os produtores rurais prejudicados pela seca que castigou o oeste da Bahia já estão de olho na próxima safra. O plantio 2016/17 só começa em outubro, mas a categoria quer garantir que os investimentos na região serão mantidos. Pensando nisso, a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) realizou, na última terça-feira, 03, uma rodada de negociação com a Caixa Econômica Federal, a fim de discutir a liberação de linhas de créditos e a análise individual do produtor que precisar renegociar suas dívidas.

Esta é a terceira instituição financeira que participa de reunião com os produtores. Mais um encontro de negócios está previsto para acontecer com as demais entidades que integram a cadeia do agronegócio, a exemplo de tradings, indústria de químicos e fertilizantes e outros fornecedores.

Segundo o presidente da Aiba e mentor dos encontros, Júlio Cézar Busato, o objetivo é dialogar com todos os envolvidos, a fim de manter a boa relação de confiança e cordialidade entre eles. “Tivemos um ano climático muito ruim e isso afetou a nossa produtividade, mas não podemos desanimar, temos que pensar na próxima safra e investir em tecnologias. Para isso, precisamos que esses agentes financiadores, assim como nós, continuem acreditando no potencial da região, que tem um bom histórico da agricultura nos últimos 30 anos”, observou.

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O secretário estadual da Agricultura, Vitor Bonfim, que também participou da reunião, reforçou a importância dos bancos em apoiar os agricultores. “Queremos que as instituições financeiras sejam mais agressivas na oferta de crédito rural, e a Caixa, por ser um banco governamental, tem o papel de fomentar a atividade. O Oeste da Bahia tem um potencial gigantesco, mas vive hoje um momento de pouca disponibilidade de recurso, no entanto, os produtores possuem as máquinas mais caras e modernas. Por isso esperamos que o banco aposte neste potencial e continue investindo para tornar agricultável mais de 3 milhões de hectares que ainda temos disponível na região”, salientou o titular da Seagri.

De acordo com o superintendente da Caixa Econômica Federal, Francisco Ricardo da Silveira, não haverá restrição de crédito aos produtores rurais. “O banco não pensa em fechar as portas, pelo contrário, as carteiras de investimento estão todas abertas, inclusive com prazos máximos, que chegam a até 10 anos, a depender da linha de crédito. E, como enxergamos tecnicamente a quebra de safra, sabemos que alguns produtores precisarão renegociar com o banco. Vamos sentar e analisar individualmente cada caso, para renegociar ou prorrogar algumas operações”, garantiu o executivo.

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Além de produtores da região Oeste, também participaram do encontro o vice-prefeito de Barreiras, Paê Barbosa; e o Secretário Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Barreiras, Ozimar Amorim.

Jornal Nova Fronteira