Abrapa inicia missão compradores para promover o algodão brasileiro
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A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, está recebendo a partir de hoje, até o dia 3 de setembro, 11 representantes de empresas asiáticas grandes consumidoras de algodão. O objetivo da visita é promover o algodão brasileiro para o mercado externo, evidenciando suas características de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade. Os visitantes passarão pelos três maiores estados produtores:

Fonte: Ascom Abrapa

 
A Abrapa, Associação Brasileira dos Produtores de Algodão, está recebendo a partir de hoje, até o dia 3 de setembro, 11 representantes de empresas asiáticas grandes consumidoras de algodão. O objetivo da visita é promover o algodão brasileiro para o mercado externo, evidenciando suas características de rastreabilidade, qualidade e sustentabilidade. Os visitantes passarão pelos três maiores estados produtores: Mato Grosso, Bahia e Goiás. Na ocasião, os asiáticos visitarão as principais fazendas e algodoeiras responsáveis pela cotonicultura baiana e conhecerão o Centro de Análises de Fibras, localizado em Luis Eduardo Magalhães, nos dias 31 de agosto e 01 de setembro.

Vindos da Bangladesh, China, Coreia do Sul, Índia, Tailândia e Vietnam, as empresas representam um potencial de compra equivalente a mais de 70% de toda a exportação brasileira de algodão em um ano. Já os países representados por esses compradores estão entre os 10 maiores importadores desta commodity do Brasil, e responderam, em 2015, por quase 50% da exportação nacional da fibra. “As missões de compradores ao Brasil têm se mostrado uma excelente estratégia de aproximação e desenvolvimento de negócios. E será especialmente importante nesta safra que tem previsão de superar em 19% o volume de exportação em relação à safra anterior”, afirma João Carlos Jacobsen, presidente da Abrapa. De acordo com o International Cotton Advisory Committee (ICAC), as exportações brasileiras de algodão para a safra 2015/16 devem totalizar um milhão de toneladas. O Brasil é o terceiro maior país exportador de algodão do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e Índia.

A competitividade do algodão brasileiro

A cotonicultura brasileira tornou-se, ao longo dos anos, um modelo de negócio. Produzido em escala empresarial e dentro dos mais altos padrões de tecnologia, utiliza mecanização total do plantio à colheita e adota métodos de ponta em beneficiamento e armazenagem. Realiza análise e classificação de acordo com padrões internacionais e utiliza sistema de identificação e rastreamento de fardos. O Brasil destaca-se como líder mundial na produção de algodão sustentável. Na safra 2015/2016, mais de 70% da produção receberam a certificação do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e 67% receberam a licença de comercialização Better Cotton Initiative (BCI), confirmando o País como o maior fornecedor de Better Cotton para o mercado mundial. A missão  compradores é promovida pela Abrapa em parceria com as tradings ECOM, Louis Dreyfus Commodities, Reinhart e Cargil Cotton.

Bahia

Com maior extensão territorial, a Bahia é o mais importante estado algodoeiro da região Nordeste com uma produção de 278.900 toneladas de pluma, exportando mais de 230 mil toneladas no ano passado. Na última safra o Centro de Análise de Fibras da Abapa, que será visitado no dia 01 de setembro, realizou mais 60 mil amostras das safras 2014/15 e 2015/16.

Jornal Nova Fronteira